Na mira de Barça e Real, Neymar pode sair com conquista histórica. Já Paulinho, alvo do Inter de Milão, quer título para compensar Libertadores
Discreto. Eficiente. Improvável goleador. Mistura da raça exigida por corintianos com a técnica apreciada por quem gosta de futebol: esse é Paulinho. Chamativo, craque. Repertório inesgotável de dribles. O melhor jogador do Brasil. Traz no DNA a molecagem dos Meninos da Vila: esse é Neymar. Pessoas diferentes. Jogadores de estilos opostos. Mas ligados pela tradição do centenário clássico alvinegro. Eles são os destaques das equipes finalistas do Paulistão e, para tristeza das duas torcidas, a decisão deste deste domingo, às 16h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pode ser a última dos dois pelos clubes alvinegros.
Na mira de Barcelona e Real Madrid, Neymar poderá selar o fim de um casamento de muitos títulos levantando o troféu do inédito tetracampeonato estadual. E Paulinho briga pela redenção corintiana, após a eliminação na Libertadores, com um título que a Fiel conhece mais do que ninguém (são 26 conquistas estaduais), mas que ainda está em falta na chamada "era Tite". Tudo sob os olhares da Inter de Milão, que tentará nova investida sobre o volante na janela do meio do ano.
Após a vitória por 2 a 1 no jogo de ida, domingo passado, no Pacaembu, basta ao Timão um empate para quebrar a sequência de títulos santistas. Se quiser fazer história e virar o único time a ser tetra do Paulistão na era do profissionalismo, o Peixe precisa vencer por dois gols para levantar a taça após o tempo normal. Se vencer por um gol, força a decisão por pênaltis.
Depois da exclusão do árbitro Rodrigo Braghetto, que tem uma empresa prestadora de serviços ao Corinthians - ele decidiu se aposentar da profissão -, Guilherme Ceretta de Lima foi escalado para mediar o clássico. Ele será auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis.
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